MOÇAMBIQUE QUER VER MAIS MULHERES EMPODERADA NO ÂMBITO DE TOMADA DE DECISÃO

O Governo e a sociedade civil juntaram-se na quinta feira, dia 27 de maio, para defender um maior poder de decisão das mulheres moçambicanas como uma das estratégias para minimizar os casos de violência doméstica que afectaram no país aproximadamente 23 mil pessoas, na maioria mulheres e raparigas, em 2020.


O encontro foi orientado pelo Sansão Buque, Director Nacional Adjunto do Género, Criança e Acção Social, que defendeu um maior empoderamento económico das mulheres e raparigas para permitir que "este grupo social tenha mais acesso aos recursos produtivos deste país, incluindo à terra".
Moçambique conta com apenas 25 Centros de Atendimento Integrado à Vitimas de Violência Doméstica, "número bastante pouco para a realidade moçambicana", reconheceu Sansão Buque.
O encontro insere-se no âmbito da divulgação pelo país do Regulamento da Organização e Funcionamento dos Centros de Atendimento Integrados das Vítimas de Violência Baseada no Género, aprovada pelo Conselho de Ministros em 2020.
Nestes centros, refira-se, funcionam os mais diversos serviços de atendimento à vítimas de violência, como, a Polícia, Procuradoria, Tribunais, Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica e sector de Acção Social, para o melhor encaminhamento e resolução deste tipo de crime ainda comuns na sociedade moçambicana.

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