Na semana passada, Maputo sediou um diálogo multissectorial, organizado pelo Observatório das Mulheres, que reuniu diversas entidades do Estado e da sociedade civil para discutir soluções para o feminicídio, desaparecimentos e Violência Baseada no Género (VBG). A violência contra a mulher continua sendo um grande obstáculo à igualdade de direitos em Moçambique, mesmo após a implementação da Lei N°29/2009 e de vários Planos Nacionais de Acção.
O estudo, que ainda não foi publicado, mas será apresentado esta semana, examinou dados de mais de 153 mil mulheres.
As mulheres enfrentam frequentemente pressões sociais para assumir a maior parte do dia nos trabalhos domésticos e cuidar de, idosos, especialmente na ausência de um forte sistema de saúde. O trabalho de cuidado não remunerado reforça as hierarquias de género, limitando as oportunidades educacionais e de trabalho para mulheres e raparigas em Moçambique.
Para Moçambique o mês da mulher começa em Março e entende-se ao de Abril, abrindo-se assim uma janela para várias reflexões sobre a evolução desta ala que durante séculos foi vista como dona de casa e escravizada pela masculinidade foi morta e pisoteada sem culpa.
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