O receio de sofrer estigma e discriminação no local de trabalho, o medo de obter um resultado positivo, a falta da cultura de testagem rotineira e a fraca confidencialidade do provedor de saúde constituem factores que afectam, negativamente, a utilização dos serviços de testagem de HIV pelos trabalhadores de Saúde da cidade de Xai-Xai. Estas são constatações de um estudo da autoria do assessor de Monitoria e Avaliação na Direcção Provincial de Saúde de Xai-Xai, Augusto Mabjaia, que, para reverter este cenário, propõe intervenções a vários níveis.
O autor recomenda, ao nível do provedor, a sensibilização dos trabalhadores para aderirem às consultas periódicas de rastreio e a formação de uma equipa competente e completa para trabalhar no gabinete da consulta do trabalhador. Ao nível do Ministério da Saúde, a recomendação consiste na implementação da paragem única nas consultas do trabalhador e na legalização da auto-testagem de HIV em Xai-Xai, como forma de aumentar os níveis de testagem entre os profissionais.
O estudo foi realizado com o objectivo analisar os factores que influenciam o uso dos serviços de aconselhamento e testagem em HIV pelos profissionais de Saúde, com vista a sugerir intervenções que melhorem a utilização destes serviços.
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