Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), expressou na Segunda-feira, dia 14 de Outubro, a sua preocupação quanto aos resultados parciais das eleições gerais, afirmando que estes “não são consistentes devido às irregularidades e manipulação dos números”. Em entrevista à Voz da América, Simango destacou que o seu partido está a realizar uma contagem paralela dos votos e que poderá impugnar os resultados, caso seja confirmada a manipulação.
Informações, divulgadas pela Plataforma DECIDE, apontam para a vitória do Candidato Daniel Chapo na Alemanha, onde contabilizados a 100% os votos de 5 mesas de assembleia de voto que funcionaram naquele país, obteve 154 votos, seguido de Venâncio Mondlane com 145, Ossufo Momade com 02 e Lutero com apenas 1 voto.
Os mais recentes dados provenientes da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Cidade de Maputo, referentes às eleições gerais de 2024, indicam vantagem para Daniel Chapo, candidato pela Frelimo, seguido por Venâncio Mondlane, do partido PODEMOS, que ocupa a segunda posição.
Os observadores da União Europeia e do Parlamento Europeu lançaram um apelo contundente, na Sexta-feira passada, instando as autoridades eleitorais de Moçambique a publicarem, sem demora, os resultados detalhados de cada mesa de voto. Tal exigência foi apresentada com o propósito de aumentar a transparência e a confiança no processo eleitoral, em linha com os padrões internacionais de lisura e justiça.
Uma operação conduzida pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) resultou na detenção do Director Distrital do STAE (Secretariado Técnico de Administração Eleitoral) de Nampula, juntamente com seus dois adjuntos, sob a acusação de desvio de fundos públicos no valor de mais de um milhão de meticais (1.000.000,00 Mt).
O Zanu PF está registando milhares de zimbabweanos para votar nas eleições presidenciais e parlamentares moçambicanas que ocorrerão em 9 de Outubro de 2024, uma investigação secreta do The Mirror revelou. O processo de registo é tão descarado que três repórteres do Mirror estão entre centenas de zimbabweanos registados e emitidos com cartões de registo de eleitores de plástico em um posto de registo no Nemanwa Growth Point, a 25 km a Sudeste de Masvingo, na Terça-feira.
Mais de 93 mil eleitores “fantasmas”, que não existem, já tinham sido recenseados em Inhambane até 20 de Abril, uma semana antes do fim do recenseamento, no próximo Domingo. Este número de eleitores recenseados é superior ao número de pessoas em idade de votar na província. E, documentos internos mostram que o STAE estava a cometer erros grosseiros nos números, ou estava a mentir à sua própria comissão provincial de eleições sobre a forma como estava a gerir o recenseamento.
O distrito de Massinga poderia ser um exemplo de como replicar o modelo de Gaza de 2019. Foram necessárias quatro semanas para chegar, lentamente, perto do nível-alvo de 5.970 novos eleitores por semana.
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